(Sim, sei, vocês não sabem de que estou falando porque a beleza desapareceu há muito tempo. Ela desapareceu sob a superfície do barulho - barulho das palavras, barulho dos carros, barulho da música - no qual vivemos constantemente. Está submersa como a Atlântida. Dela só restou uma palavra cujo sentido é a cada ano menos inteligível.)
Num embate sem fim contra a feiúra do mundo, procuro derrotá-la de uma principal maneira: retratando-a, para que se conheça. Ás vezes retorno à inocência original, e aí busco falar da beleza. Mas então, ninguém entende. A beleza, disse Kundera, desapareceu há muito tempo.
Um comentário:
O mundo interior é sempre o mais interessante...
"Não julgue nada pela capa".
Postar um comentário