(Sim, sei, vocês não sabem de que estou falando porque a beleza desapareceu há muito tempo. Ela desapareceu sob a superfície do barulho - barulho das palavras, barulho dos carros, barulho da música - no qual vivemos constantemente. Está submersa como a Atlântida. Dela só restou uma palavra cujo sentido é a cada ano menos inteligível.)
[Milan Kundera]

domingo, 19 de abril de 2009

Soneto CXLV

[O Mestre dos Mestres dos Mestres... Shakespeare]


Those lips that Love's own hand did make,
Breathed forth the sound that said 'I hate',
To me that languish'd for her sake:
But when she saw my woeful state,
Straight in her heart did mercy come,
Chiding that tongue that ever sweet
Was us'd in giving gentle doom;
And taught it thus anew to greet;
'I hate' she alter'd with an end,
That followed it as gentle day,
Doth follow night, who like a fiend
From heaven to hell is flown away.
 'I hate', from hate away she threw,
 And sav'd my life, saying 'not you'.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ga!
O dia das entrevistas de admissão da Academia será em breve. Quero que você vá, então te avisarei, portanto faça um esforço pra ir.

Ademais, gosto muito desses versos.

beijos beijos!
Ing

conduarte disse...

Que forte!
É ele mesmo!
Lindo!
Bom feriado, con